segunda-feira, 22 de março de 2010

A CAPACITÂNCIA EXPLOSIVA EM NOTAS LISERGICAMENTE OCTAEDROCUBANAS

Existem sons e existe a capacitância de energia liberada em explosões de ritmo. Essa segunda categoria pertence à algumas bandas apenas.
Pessoas que por saberem onde as experimentações devem ser colocadas, acompanhadas de doses lisérgicas de força octaedrocubana, são capazes de manter seus ouvidos atentos e abertos para cada nota que sai de uma corda de guitarra, baixo ou os sons de uma simples baqueta. É impossível se manter quieto, parado e impassível. Sons como esse são capazes de mover continentes que durante séculos apenas tinham como velocidade o nada.
Uma dessas bandas mudou-se de Perth na Austrália para Sheffield (a terra dos Arctic Monkeys), e estão gostando do que encontraram por lá. Com um disco nos planos breves dos MONICANS, parece que a banda, ainda em fase inicial está descobrindo onde seus sons podem leva-los. Se depender desse começo, provavelmente a banda ainda vai fazer explosões de sons em ouvidos não somente na Austrália ou Inglaterra.
O GD conversou por e-mail com o guitarrista e vocalista Paul Beard e ele contou de onde nasceu e para onde vão as explosões sonoras dos MONICANS.

Como vocês se conheceram???
A idéia de montar um power trio foi algo que aconteceu naturalmente ou uma decisão pensada?
Começamos como um trio, por um breve período tivemos um segundo guitarrista, mas não estava dando certo, e no fim sentimos que não precisavamos de um som extra, é bom manter as coisas simples.

O som dos Monicans me lembra as grandes bandas de rock do início dos anos 90, como por exemplo Sonic Youth e os Pixies. A impressão que eu tenho é que vocês são uma banda do documentário 1991: The Year Punk Broke (leia post sobre o filme aqui). O quanto de influência bandas como o Sonic ou os Pixies tem no som de vocês?

Essas bandas tem sido uma grande influência, principalmente pra mim pessoalmente. The Year Punk Broke é um exemplo de uma ótima era na música, a melhor desde os anos 60, com uma mistura sensacional de melodia, força e experimentação que ainda não se repetiu, a não ser por uma banda estranha aqui ou ali. Muito interessante o fato de você ter escolhido esse filme como exemplo, boa escolha.

Falando em influências, quais as bandas da atualidade que vocês curtem??


Eu acho que a última grande banda de qualquer lugar foi o Arctic Monkeys. Tem ocorrido muitas coisas boas desde então, mas não posso falar que tiveram o mesmo impacto e eles continuam a evoluir como artistas a cada novo disco, o que toda grande banda deveria fazer.

Atualmente com o pandemônio dentro da internet e a facilidade que as pessoas tem para ouvir novas bandas, você acha difícil separar o que é bom do que não é??

É de fato interessante. De um lado é muito mais fácil para as bandas serem ouvidas no mundo inteiro, mas por outro lado há muito mais bandas, o que aumenta a competição. Parece, para ser mais positivo que negativo, que 15 anos atras uma banda australiana sem contrato com gravadora, morando em Sheffield, nunca teria chegado ao Brasil sem uma grande gravadora para distribuir sua música.

Como foi a mudança de Perth para Sheffield, e porque vocês escolheram morar na Inglaterra?

A mudança está sendo ótima. O melhor da Inglaterra é que muitas cidades estão localizadas em uma área razoavelmente pequena e cada cidade tem seu próprio cenário musical acontecendo, então é facil viajar por ai e tocar sem cansar o público. Essa foi uma das principais razões para a mudança. Perth é isolada na costa oeste da Austrália e viajar para outras cidades pode demorar dias de carro. Nós gostamos de Sheffield porque está bem no centro de tudo, você pode chegar a Manchester ou Londres em poucas horas. Desde que chegamos percebemos como é agitado o cenário musical por aqui.

So Unsure é uma música épica dividida em duas partes, começando calmamente para depois se tornar uma peça de nervosos riffs de guitarra e uma baixo que me lembra algo como uma britadeira. É uma canção muito boa.
E uma música como La, é muito mais levada para o lado do pop rock. No início com um refrão simples e no meio da estrada novamente ganha uma energia punk e uma crueza poderosa.
Como vocês decidem o momento em que uma canção muda de algo mais sossegado para uma explosão?

É o que sempre parece acontecer. Como compositor eu sempre fui atraído para o folk e o pop melody, eu acho que dar um impulso torna mais interessante, principalmente se tocado ao vivo. Nós procuramos fazer algo diferente em cada canção que criamos, e elas tendem a ficar cada vez maiores conforme fazemos os arranjos. Eu sempre achei que Horizon era um ótimo exemplo da gente se deixando levar nesse sentido.

A Beacon tem uma sinergia lisérgica parecida com The Flaming Lips, mas com uma linha que lembra coisas feitas pelo Pink Floyd em Meedle. Vocês pensam em um dia fazer um disco onde o peso das guitarras se misturem mais intrinsicamente com sons experimentais????

Nós sempre faremos experimentaçções mas nós sempre gostaremos da melodia. Eu acho que é a combinação dos dois que realmente cria uma boa música, coisa que as grandes bandas fazem muito bem, só olhar os Beatles, Nirvana, etc.



Vocês estão agora gravando novos singles. O disco inteiro sai quando??

Um single parece ser o melhor jeito de começar, depois do estágio da demo, é um ótimo jeito para que as pessoas escutem sem receber muita informação, então sem previsão de album ainda. Entretanto gostariamos de lançar um disco completo ainda este ano, portanto está definitivamente no horizonte.

Como vocês veêm a música atualmente?
Você acha que o ato de baxar músicas gratuitamente pela internet está acabando com a fonte de renda das bandas??

Eu acho que as bandas ainda podem ganhar dinheiro mas elas precisam agir diferente. Bandas devem estar dispostas a trabalhar por isso, o que acaba eliminando as bandas mais fracas. Eu acho que um show ao vivo faz a banda ser grande, então as bandas que podem fazer bons shows são aquelas que no final lucrarão com isso. Com a música na internet acaba se tornando um modo de subsistência. As pessoas vão pagar pelas músicas das bandas que eles mais querem ouvir, principalmente se tratando de um nivel mais local, então acho que as bandas podem se beneficiar disso.

O som da banda fica mais poderoso a grande nas apresentações ao vivo. O que vocês preferem criar dentro od estúdio ou tocar em ao vivo???

Tanto ao vivo quanto no estúdio tem seus pontos positivos, mas nada supera a adrenalina do momento de uma apresentação ao vivo. Não tem nada igual. O estúdio parece ser um lugar pra se completar a música, certas partes de muitas das nossas canções permanecem meio em aberto para ter espaço para improvisação, mas no momento da gravação elas se completam.

Banda boa e boa conversa, pelo final fiquem com Monicans e HORIZON:










domingo, 21 de março de 2010

GD 26......MAIS DO MESMO OU O COMEÇO DO FIM?????


Uma guerra silenciosa que já estava acontecendo dentro de uma nuvem binária hoje tomou formas de tormenta. Durante todo o dia de hoje o serviço do Goggle que hospeda uma grande quantidade de blogs sobre música (Blogger), retirou do ar sem mais delongas ou avisos vários sites da internet. Os sites mais afetados foram os seguintes:
Pop Tarts Suck Toasted, I Rock Cleveland, LivingEars, e It's a Rap.

A maioria deles já se instalaram em outros lugares e reabriram as atividades. Mas a notícia que correu mais rápido que a chuva de hoje à tarde era talvez um fato anunciado muito antes.
O DMCA (Digital Millennium Copyright Act), é uma Instrução Normativa aprovada nos USA em 1998, pelo então atual Presidente Bill Clinton. Ela discorre sobre os direitos autorais, mostrando e especificando a responsabilidade dos prestadores de serviços virtuais pelas violações aos direitos autorais feitas pelos seus usuários. Essa Instrução Normativa foi a que supostamente foi quebrada e levou á retirada dos blogs do ar.

Normalmente os servidores de blogs recebem reclamações sobre uso de material (nesse caso arquivos de música), então os servidores enviam uma notificação ao dono do blog dizendo que ele está violando uma lei e o escritor retira o post do ar. Mas dessa vez o Blogger sem aviso prévio simplesmente fechou os sites. Apenas depois de tomada a ação é que os donos dos blogs foram notificados e ainda assim quem tentava acessar o conteúdo normalmente recebia um aviso de que o blog ou site havia sido retirado do ar.
A DMCA além do óbvio texto extenso é como qualquer lei, difícil de entender e cheia de pegadinhas durante sua leitura. Mas como regras teoricamente tem de ser cumpridas, então o procedimento acabou sendo padrão e explicável.

E aí você pergunta, o que é que eu cidadão terceiro mundista tenho com isso?????
Legalmente cara pálida quase nada, porque a lei não tem alcance internacional, mas como consumidor de música aí sim você ficaria impedido de ter acesso aquelas músicas que você só acha dentro desse tipo de blog.
Mas o problema é sempre mais embaixo.........
Porque em uma primeira primavera apenas os posts eram tirados do ar, mas hoje o que se viu foi um completo blogcídio levando pessoas que trabalham a cinco ou mais anos com isso a arrancarem cada fio de cabelo que ainda restava. E nem é preciso falar sobre o quanto de divulgação esse tipo de site faz com as músicas, afinal de contas bandas de que você nunca tinha ouvido falar e conseguem te tirar do estado de leishimaniose cerebral tem nesses pedaços de tela fria uma ferramenta de expansão de sua arte que é infinita.
E atualmente as próprias bandas fazem uso desses blogs ou até fóruns de discussão, é só lembrar (como sempre) do Radiohead que "vazou" a música nova em um desses fóruns.
As maiores reclamações dos blogueiros são em relação ao fato que eles já trabalham dentro da lei e quando avisados sobre a quebra dos direitos autorais, retiram os posts citados. E que quando utilizam as músicas elas estão regularizadas, e aí fica aquela famosa frase:
Ah tá vá lá que seja!!!!!!

Outra coisa que é necessário lembrar é que muitas bandas hoje em dia estão mudando o jogo em relação à esse assunto, disponibilizando gratuitamente canções ou versões não gravadas. Um exemplo brazuca é a banda Garotas Suecas que através do twitter e também via e-mail, vendia com preços sensacionais um kit com EP, camiseta, adesivos e outras coisas.

Para entender o que se passou e em que isso afeta ou não nossa vidas binárias o GD conversou com a consumidora de seriados, música e advogada Virginia Serralha:


O blogcídio de hoje muda em algo a maneira como serão tratados assuntos envolvendo copyrights ou é apenas um aviso como outro qualquer????

Atualmente no plano dos direitos autorais estamos presenciando um crescente rigor no cumprimento das leis existentes que tratam da questão. O fechamento dos blogs que disponibilizavam mp3 para download é mais um indício de que as autoridades internacionais competentes para fiscalizar e punir esse tipo de violação estão de fato de olho e que veremos muitas outras ações desse tipo.

O Blogger é um provedor internacional e aqui no Brasil temos vários sites que disponibilizam música, essas retaliações podem de alguma maneira chegar aqui? A DMCA pode atingir um âmbito internacional?
Pela DMCA não, pois é uma Instrução Normativa interna dos Estados Unidos. Entretanto o Brasil é signatário de diversos Tratados Internacionais que regulam o assunto e esses sim tem alcance aos usuários brasileiros uma vez que fazem parte do nosso ordenamento jurídico. Essa situação, assim como qualquer outra de direito internacional, é extremamente delicada pois envolve a soberania nacional e intervenção de uma nação estrangeira em outra. No caso específico de hoje não vejo uma limitação aos poderes de intervenção do provedor Blogger nos outros países em que atua.


Isso quer dizer então que é possível o fechamento de sites aqui também???
Sim é possível. Mas a probabilidade disso acontecer é remota. Pois seria baseado exclusivamente nos Tratados Internacionais e nós brasileiros não somos conhecidos por cumpri-los, vide qualquer Tratado sobre racismo, direito da mulher, direito da criança, etc.


Essa retaliação de hoje é uma decisão importante no contexto da liberdade de expressão. É possível equalizar legalmente o problema da distribuição de música pelos blogs sem escapar um resquício de ditadura nas atitudes dos provedores???

A liberdade de expressão não foi a vítima. Os blogs que foram retirados do ar disponibilizavam para download músicas sem autorização do autor. Isso é uma violação direta passível de punição. Acho que a solução tem que partir dos próprios blogs em não disponibilizar músicas para download, pois não há como garantir que os donos desses blogs não estão lucrando com essa atividade.

Mas então como será possível o acesso livre a diferentes informações????

O acesso livre só será possível quando a concepção de obra artistica em si mudar. Hoje tem-se a concepção que qualquer obra de qualquer forma de arte é um bem móvel, que assegura direitos morais e patrimoniais ao autor.
Há duas doutrinas em relação ao assunto. Aqueles que concordam que a obra é do autor e ele deve gozar ilimitadamente de seus direitos, mas também aqueles que acham que obra artística é do patrimônio da humanidade a partir de sua exteriorização, e, portante, deve circular livremente. Eu particularmente concordo com a segunda, mas infelizmente somos minoria e não temos nenhum amparo legal.
O Código Penal Brasileiro, em consonância com a Lei de Direitos Autorais (LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.) prevê uma punição razoavelmente severa se considerarmos a periculosidade apresentada: penas que variam de 3 meses a 4 anos de reclusão para atos de pirataria e violação de direitos autorais.
Mas tal concepção não se aplica apenas ao Brasil, como podemos ver pelas ações em andamento na Europa e Estados Unidos contra sites como o The Pirate Bay, Mininova, que agora só tem conteúdo autorizado, e o fechamento dos Blogs hoje.
Portanto eu reafirmo, enquanto a concepção de obra for de um bem móvel que constitui o patrimonio do autor exclusivamente, não teremos livre circulação de informação, conhecimento e cultura de uma forma geral.

GD 27 CONVERSANDO COM OS MAGOS



Existem momentos em que a música te proporciona viagens fantasmagóricas. Como se você despencasse de um brinquedo sem freios pelo infinito, e sem os cintos de segurança muito menos o alento de um peito materno.
Mas ao mesmo tempo nesses momentos algo de divino invade teu lado esquerdo do peito. E essa sensação de estar vivo é aquela que te faz ter certeza de que as coisas desse mundo valem muito a pena. Isso se transmuta dentro de gestos de carinho, compaixão, gentileza e no caso dessa banda em forma de notas musicais. Do mesmo jeito que o movimento ocorrido em 2000 em Nova York, as bandas de Los Angeles estão movimentando ondas de calor vulcânico em octacuba octanagem. Seja pela proliferação ou pela qualidade do som por elas apresentadas, isso na verdade é um fator menor. O que importa é que essas bandas são capazes de te mostrar coisas que provavelmente não deixaram seu cérebro impassível. E sim fora do lugar.........

O Blue Jungle é um desses exemplos mais claros. A mistura de latinidade e pós punk dos anos 80, faz com que nada no som dessa banda seja de fácil digestão, mas nem por isso precário em qualidade. Com notas dissonantes adicionadas à uma tremenda vontade de descobrir coisas novas e amalgamar sons com arte latina, eles fazem parte da ponta desse iceberg infernal que está surgindo pela parte americana mais conhecida pelas belas praias e bronzeados. Aqui no GD você já leu sobre eles, agora descobre através da vocalista LATELY BLU BLU o que se passa na cabeça desses seres iluminados que além da banda ainda tem uma galeria de arte ( L'KEG) onde todas sa armações ilimitadas sonoras são composta. Incluindo aí uma versão para Heroin do Velvet Underground.........

A conversa do GD com eles foi assim........

Os integrantes da banda nasceram em países diferentes de América Central. Como esta diversidade reflete em sua música?

Acho nossa diversidade um fator benéfico, todos ouvimos sons diferentes, portanto permitindo que incorporássemos nossas influências, seja das inspirações musicais daquilo que nossos pais ouviam ou das músicas do passado que nós adoramos. Nos abraçamos nossas diferenças e aprendemos delas.

O som do Blue Jungle lembra muitas das bandas do pós punk dos 80's e o começo do 90's, mas com muita originalidade. Por que a decisão escolher este tipo de "som universal", antes de usar, por exemplo, a música do próprio país? Porque na América do Sul e na América Central nós temos muitas bandas que usam sons do próprio país misturado com rock.

Nós nunca queremos especificamente soar como algo nem criar algo para um gosto musical. Tudo que nós tocamos é genuinamente um som de um sentimento que nós experimentamos. Eu pessoalmente amo cantar em espanhol. Minhas memórias mais tenras da infância são de cantar em espanhol, amo muito Rachera, artista feminina, que sempre cantou de uma perspectiva masculina, mas suponho que nós cantamos em inglês porque nos comunicamos em inglês e as fofocas fazemos em espanhol. Hahaha!!!!

Vocês têm um projeto com a galeria de arte L'KE. Como a idéia de um espaço para todas as formas de arte foi concebida? Como as diferentes formas de arte da galeria se encaixam com o som da banda? Vocês poderiam falar algo mais sobre a exposição de Rosa de Mexicalli que começa em fevereiro?

O projeto da galeria L’KE foi concebido porque nós como banda queríamos um playground que não nossas casas e queríamos convidar todos para freqüentarem o espaço e principalmente expressar-se artisticamente.
Sinceramente, fui cansando de limpar minha casa depois de cada encontro e as vezes queria somente me esconder no meu quarto. Então surgiu a idéia de abrirmos um lugar onde eu podia fazer o que eu fazia em casa, mas pudesse ir embora sempre que quisesse.
Eu normalmente gosto de montar coisas e me apaixono por isso, mas também amo executar, fazer e levar todas as possibilidades à exaustão.
Quanto ao Blue Jungle sendo usado no som da galeria, bem isso varia muito, temos bandas que aprovamos pra fazer sons por lá e outras vezes apenas dizemos foda-se vamos abrir nossos ouvidos para alguma coisa diferente. No entanto não é preciso soar como a gente ou ter o mesmo tipo de som. É simples, nós gostamos de você e pronto e gostamos de MUITO material . A exposição acontece deve ser realmente interessante; tomaremos um “pico” de artistas do Mexicali.




No site do Blue Jungle, há muitas informações sobre todas as gravações já feitas, faixas para downloads gratuitos, camisetas e todos os discos e as lojas onde as pessoas podem achar seus discos. Vocês vêem que isso como o futuro para as bandas, estarem mais envolvidos com todos os passos da indústria de música? Porque na Europa acontece um caça as bruxas real quando o assunto é downloads livres de música. Isso pode ser uma solução?

Não sei qual será a direção para onde a música vai, mas como o artista, às vezes você não tem controle sobre downloads.
E downloads são uma coisa louca e é igualmente viciante e nem sempre errado, mas outros podem discutir comigo e argumentar o contrário.
Eu como artista adoro fornecer aos fãs coisas livres, material inédito todas essas coisas. Porque quando eu gosto da música, não me apaixono apenas pelo som, mas também pelo artista. Pode soar terrível, mas se não posso encaixar a parte visual de tudo com o som eu não me interesso.
As soluções?
Bem, posso sugerir algumas mas deixarei isso aos cientistas do rock e feiticeiros.


Vocês realmente farão uma cover de Heroin do Velvet Underground? O que vocês normalmente escutam?

Sim, nós já temos a música pronta.
Escutamos uma quantidade enorme de gêneros diferentes. Eu constantemente procuro músicas novas e pergunto aos meus amigos sobre coisas novas.


Vocês têm planos de tocar na América do Sul?

Sim, nós queremos muito tocar na América do Sul em um futuro próximo, talvez logo que o novo álbum for lançado.